Especial Seattle - No Ninho das Águias parte I
Seattle é uma das mais importantes cidades da costa oeste americana, sendo mais conhecida por ser o berço de bandas e artistas conhecidos mundialmente. Contudo a cidade é também conhecida por sediar a Boeing, a maior fabricante de aviões do planeta, e assim tornou-se destino obrigatório de 11 em cada 10 entusiastas de aviação. Nesta série de artigos, de autoria de nossos colaboradores Rogério Ruiz e Sérgio Brandão, relatamos uma bela e apaixonante jornada rumo ao ninho das águias da Boeing.Especial Seattle - No Ninho das Águias
Por Rogério Ruiz e Sérgio Brandão
Parte 1 - O dia mais longo: a viagem e a chegada.
Creio que a quase sempre chuvosa cidade de Seattle dispensa apresentações aos leitores de um blog sobre aviação, afinal, a maior cidade do estado americano de Washington ficou mundialmente famosa por ser o lar da Boeing. No ano passado eu tive a oportunidade de ir até essa longínqua cidade do noroeste americano, porém numa passagem rápida, onde conheci seus principais atrativos - inclusive a fábrica da companhia em Everett, ao norte de Seattle - mas sem muito tempo para me dedicar a "spotting".
Esse ano, o amigo e também spotter Sérgio Brandão me convidou para fazer uma viagem com o objetivo principal de spottear. E claro que o destino só podia ser Seattle. Topei na hora! E lá fomos nós! Aqui, vou tentar fazer um relato do que vivenciamos. Antecipadamente, peço desculpas pela qualidade de algumas fotos, pois foram tiradas não só em nossas cameras, mas também na camera de um celular e por isso algumas nao tem qualidade tão boa. Mas acreditamos que o importante seja compartilhar essa experiência com vocês e, quem sabe, estimula-los a se engajarem em uma viagem semelhante.
Dia 10 de dezembro, chegamos ao Aeroporto Internacional Eduardo Gomes para embarque no vôo 964 da American Airlines com destino a Miami e conexão para Seattle... via Chicago/O'Hare! Sim, a conexão foi proposital. Além de nos permitir chegar muito mais cedo do que o voo direto, ainda teríamos a oportunidade de conhecer mais uma cidade. Ou melhor dizendo, mais um aeroporto. E que aeroporto! Então, estavamos muito ansiosos!
Ainda bem que, apesar de um pequeno atraso na chegada da aeronave, a saída não foi afetada e o Boeing 737-800 de matrícula N904NN que nos levaria a Miami decolou pouco depois do ETD, com ocupação bem satisfatória. Tínhamos uma conexão bem justa e qualquer atraso, nos faria perder o voo de prosseguimento. Chegamos a Miami numa manhã chuvosa, mas no horário estipulado e demos sorte de chegarmos antes dos outros voos procedentes de Sao Paulo, Belo Horizonte, Bogota e Buenos Aires e outras cidades, e conseguimos pegar uma fila pequena na imigração. Infelizmente, o tempo ganho na imigração foi perdido na alfândega, onde minha bagagem demorou muito a ser liberada. Entreguei a mala para redespacho e segui para a sempre lenta fila do TSA. Depois, tomei o trem do terminal 4 em direção a próxima estação e, apesar da vontade de fotografar lá de cima, fiquei com medo do horário e segui direto para o portão de embarque do voo para Chicago.
N904NN pousando em MIA com chuva |
Ao chegar lá, encontrei Sérgio já sozinho na porta do finger, me esperando para entrar no avião. Menos de dez minutos depois, o Boeing 757-200 matriculado N619AA teve suas portas fechadas e iniciamos o taxi para decolagem do voo AA 1207 para Chicago/O'Hare. O 757 disparou pela pista e fez sua habitual subida no melhor estilo "foguete", iniciando sua jornada de duas horas e vinte minutos. Em poucos minutos, já estávamos bem alto sobre o sul da Flórida.
Decolagem de MIA |
Alguma turbulência na subida, mas nada muito perturbador. O voo seguiu tranquilo, ainda que voando em céus encobertos em sua maior parte.
Depois de um voo na madrugada, nao foi difícil para este que vos escreve cair num sono tão pesado que nem vi o serviço de bordo. Apesar de pago (o famigerado "Buy On Board" ou "BOB"), o serviço da American é bastante razoável. Mas ja acordei na etapa final do voo, no inicio do procedimento de descida para o pouso. Abaixo, tudo era branco. E nao eram nuvens. Os campos das fazendas estavam cobertos de neve! Foi lindo ver aquilo!
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