O blog do MST chega à sua centésima postagem prestando mais uma homenagem ao Boeing 727-200, em um momento único da história operacional da aeronave, considerando-se as circunstâncias atuais tanto de nossa aviação quanto do aeroporto de Congonhas.

A história é a seguinte: em janeiro de 2008 a Varig Log fez um vôo de translado do Boeing 727-200(F) PP-VQU entre os aeroportos de Guarulhos e Congonhas. Onde está o "detalhe a mais" dessa história? Congonhas é um aeroporto urbano, onde há muito não se operam jatos com índices de ruído tão elevados quanto os produzidos pelos raivosos motores JT8D do Boeing 727 e desta forma o pouso do avião em CGH tornou-se, porque não, um "evento".

O vídeo de hoje é cortesia de nosso grande amigo e colaborador Fábio Laranjeira, na época primeiro oficial do 727. À sua esquerda, no comando deste vôo histórico estava o comandante Sidney, a quem dedicamos esta postagem.
Um dos aviões mais versáteis do mundo, o Douglas DC-3 foi também o que operou em maior número no Brasil. Calcula-se que entre aviação civil e militar tenham voado no nosso país cerca de 330 dessas aeronaves.

A Cruzeiro foi a primeira empresa Brasileira a receber os DC-3, o que aconteceu em 1943, e chegou a operar um total de 52 dessas até 1974. No inicio dos anos 40 a Cruzeiro precisava de aviões e foi procura-los nos Estados Unidos. Embora os americanos tentassem “empurrar” aos brasileiros o Lockheed Lodestar, então em uso pela Panair, prevaleceu a vontade do presidente da Cruzeiro, que de acordo com Aldo Pereira em seu livro Breve História da Aviação Brasileira teria dito: “Se o Lodestar é tão bom, porque então as principais empresas aéreas dos Estados Unidos operam os DC-3?”, e apesar da enorme procura dos DC-3 e do C-47 já amplamente envolvido no esforço de guerra, a Cruzeiro conseguiu comprar quatro aviões novos, aos quais se seguiram muitos outros no final da guerra. Os DC-3 na Cruzeiro receberam as matriculas > PP-CBS, PP-CBT, PP-CBV, PP-CBX, PP-CBY, PP-CBZ, PP-CCA, PP-CCB, PP-CCC, PP-CCD, PP-CCE, PP-CCK, PP-CCL, PP-CCM, PP-CCN, PP-CCO, PP-CCP, PP-CCR, PP-CCT, PP-CCV, PP-CCW, PP-CCY, PP-CCX, PP-CDB, PP-CDC, PP-CDD, PP-CDG, PP-CDH, PP-CDI, PP-CDJ, PP-CDK, PP-CDL, PP-CDM, PP-CDN, PP-CDO, PP-CDP, PP-CDR, PP-CDS, PP-CDT, PP-CDU, PP-CDV, PP-CEB, PP-CED, PP-CES, alem do PP-PED, arrendado da NAB, onde voava como PP-NAY.
Segue abaixo alguns dados so PP-CCL:

Date:
22 AUG 1970
Type: Douglas C-47A-30-DK
Operator: Cruzeiro
Registration: PP-CCL
C/n / msn: 13802/25247
First flight: 1944
Crew: Fatalities: / Occupants:
Passengers: Fatalities: / Occupants:
Total: Fatalities: / Occupants:
Airplane damage:
Written off
Airplane fate:
Written off (damaged beyond repair)
Location: Cruzeiro do Sul, AC (Brazil)
Phase:
Unknown (UNK)
Nature:
Unknown
Departure airport:
Destination airport:
Narrative:Crashed. The aircraft carried the name "Bororo".

No Cockpit do DC-3 PP-CCL vulgo Bororó o pai do nosso amigo Montana.

Num passado distante, quando voar entre países distantes tornava-se uma prática comum, era absolutamente normal que vôos entre países e continentes diferentes fossem, além de longos, repletos de escalas técnicas e pernoites. Determinados vôos entre o Brasil e os Estados Unidos chegavam a durar até três dias!!

Claro, tratamos aqui de aeronaves antigas, que não possuíam um décimo do grau de tecnologia embarcada dos modelos atuais. Hoje é possível viajar mais distante e com menos paradas, nenhuma se possível. Em se tratando de vôos non-stop (sem escalas) a Singapore Airlines é a verdadeira campeã: ela opera os dois mais longos vôos comerciais da atualidade.

O campeão é o vôo SQ21 faz a rota Cingapura-Newark (SIN-EWR), que distam 15.345 quilômetros uma da outra em meras 18 horas e quarenta minutos de vôo. O segundo lugar vai para outro vôo da Singapore Airlines, o SQ37, que faz Los Angeles-Cingapura (LAX-SIN) distantes 14.114 km em 18 horas e 5 minutos. Ambos os vôos são operados pelo Airbus A340-500, que possui elevada autonomia.

O vôo mais longo envolvendo uma cidade brasileira é o EK261 da Emirates, entre Dubai e São Paulo: o Boeing 777-200LR (Long Range) faz os 12.217 km de vôo em 14 horas e 55 minutos.


Neste fim de semana esteve em Manaus um Airbus A310 da Força Aérea Francesa (Armée de L´air) trazendo um grupo de militares franceses para a cidade. Matriculado F-RADB, o avião pousou no sábado às 14:50 (hora local) e tinha partida prevista para às 15:30h deste domingo. O avião pernoitou estacionado na posição remota 12 do pátio principal do Aeroporto Eduardo Gomes.
A TAM, no intuito de aumentar cada vez mais a sua parceria e associação de imagem à Seleção Brasileira de Futebol, lançou no portal exclusivo Paixão Por Torcer uma enquete que irá decidir qual será o layout da segunda aeronave da empresa com as cores do escrete canarinho. As opções disponíveis são as seguintes:





Para votar no seu esquema preferido, basta clicar aqui. A votação encerra em 31 de julho.
Dando continuação ao tópico da Vasp nos anos 80, segue abaixo alguns registros do arquivo pessoal do nosso amigo Montana Aragão que gentilmente nos autorizou a postagem das fotos.


727 da Vasp numa escala técnica em Teresina -PI em 1986

Detalhe do cockpit do 727


PP- SNG Sendo entregue ao arrendador


737-200 PP-SMV na Argentina


Nesta última quinta-feira a TAM substituiu o Boeing 767-300 que normalmente cumpre a rota Miami-Manaus-Miami por um Airbus A330-200 e desta forma tivemos na tarde de hoje um par de A330 em MAO. O PT-MVL, na foto acima, foi a aeronave destacada para operar o vôo JJ 8077/8076 (MIA-MAO-MIA), enquanto que o PT-MVB (abaixo) cumpriu o JJ 3748/3749 (GRU-MAO-GRU). As fotos são do nosso colaborador João Henrique Moraes de Oliveira.


O Blog exibe hoje como sua foto do dia alguns registros da passagem há quase cinco anos de um dos dois Boeing 747-400 pertencentes à JASDF - Japan Air Self Defense Force, registrados por Eduardo Bentes em 2004. A aeronave corresponde no Japão o mesmo que o Air Force One representa para os Estados Unidos: é a principal aeronave da frota governamental e militar japonesa, responsável pelo transporte do chefe de Estado e de Governo.

Antes da II Guerra Mundial o Japão não possuía uma força aérea propriamente dita. As atividades de combate aéreo durante o conflito no Pacífico eram exercidas pela frota de aviões pertencentes à Marinha e ao Exército Imperial japonês. Após a II Guerra essas instituições militares foram extintas em prol da criação em 1954 da Japan Self Defense Force (JSDF), com objetivos e política direcionados em prol da defesa do Japão. Como consequência da Guerra, o país não podia tornar-se uma potência militar nem empreender conflitos armados contra países vizinhos. Deste modo, as Forças Armadas no Japão possuem uma característica única: todos os membros da JSDF são civis e não há leis nem segredos militares.

A Japan Air Self Defense Force nada mais é do que o braço aeronáutico da JSDF, composto atualmente por 45000 pessoas e por uma frota de quase 500 aeronaves. Além dos Boeing 747-400 a JASDF possui versões do Boeing 767 que servem tanto para transporte e comando militar como para reabastecimento em vôo (KC-767).

A Air France revelou recentemente fotos de seu primeiro Airbus A380 exibindo completamente o novo esquema de cores e a nova logomarca da companhia. O superjumbo europeu da AF foi fotografado em Hamburgo, Alemanha na última semana.

Matriculado F-HPJA (serial number 033), o avião será colocado em operação provavelmente no mês de outubro, ligando o aeroporto parisiense de Roissy/Charles de Gaulle (CDG) e o John F. Kennedy/Idlewild Intl. Airport (JFK) em Nova York. Os Airbus A380 da Air France possuem quatro motores Engine Alliance GP7200 (os mesmos que equipam os A380 da Emirates) e estão configurados em 539 assentos: o andar superior possui 80 lugares de classe executiva (Affaires class) e 106 de classe econômica (Voyageur class); o andar inferior tem 9 assentos de Primeira Classe e 343 lugares de classe econômica.

O Blog inaugura hoje uma nova seção, o Baú do MST. Diferentemente dos "Clássicos", aqui será o espaço em que nossos colaboradores poderão enviar fotos de aeronaves de sua própria autoria, preferencialmente remetendo ao passado operacional do Aeroporto Eduardo Gomes.

E para inaugurar não poderia haver melhor escolha do que uma das aeronaves que se tornaram verdadeiras lendas de nossa aviação: o Airbus A300B2 da Vasp em foto de autoria do nosso colaborador Montana Aragão, datada de 1983.

A Vasp, ainda uma empresa estatal, trouxe os Airbus A300 próximo a seu aniversário de 50 anos. Inicialmente a empresa paulista desejava adquirir a versão B4 do A300, a qual possuía maior alcance e possibilitaria que a VP operasse vôos internacionais. No entanto, vivia-se uma época em que toda e qualquer importação de aeronave precisava passar pelo crivo do DAC; desta forma, o órgão não aprovou a compra do A300B4 mas do A300B2, que não tinha tanque central e era capaz somente de operar rotas domésticas.




O primeiro Airbus A300 entregue à Vasp foi o PP-SNL em novembro de 1982, seguido posteriormente do PP-SNM e PP-SNN (este entregue já em 1983). Os A300B2 da VP tinham 250 assentos (18 na executiva e 232 na econômica) e eram dotados de um par de motores General Electric CF6-50C2. Alguns comandantes de Boeing 727-200 da própria Vasp comparavam os A300 a caminhões pesados e os chamavam de "Mercedão", uma vez que a velocidade de cruzeiro da aeronave francesa (Mach 0.78) era inferior a do trijato americano , conhecido por ser um avião extremamente veloz (Mach 0.86).

O trio de A300 operou até praticamente o final da Vasp. Após a dilapidação do patrimônio da empresa paulista decorrente de sua privatização, os Airbus foram, junto dos velhos Boeing 737-200, a derradeira coluna de sustentação daquela que foi uma das companhias mais queridas por passageiros e entusiastas de aviação por todo o país.

Fontes de apoio: Airfleets, Runway 15, Asas da Bahia

A foto que o Blog posta hoje foi cedida gentilmente por Marcelo Minoru (mais uma vez dando as caras em nossas postagens) e retrata momentos inesquecíveis para aqueles que puderam vivenciar os tempos de ouro da aviação amazonense. A cena acima é real e não ocorria esporadicamente: em um passado a cada dia mais longínquo era comum que os amantes da aviação pudessem observar o amplo domínio da Varig em solo baré.

Por muitos anos durante suas sete décadas de vida, a Varig operava alguns de seus principais vôos para Manaus com widebodies (aviões com dois corredores). Os motivos para isto eram claros: a grande demanda de passageiros provenientes do Sul e a necessidade crescente de aviões com grande capacidade de transporte de carga. Considerando tais fatos, tinhamos diariamente a visão de verdadeiras aeronaves clássicas pousando em nossa cidade: a Transbrasil vinha com seus Boeing 767, a Vasp com os Airbus A300 e a Varig/Cruzeiro com Airbus A300, Boeing 767, McDonnell Douglas DC-10, McDonnell Douglas MD-11 e nos últimos anos, o Boeing 777-200.



Enquanto aguardamos nosso amigo Marcelo manifestar-se a respeito de sua idade neste registro, podemos ver na foto um Boeing 747-300 da Varig em new colors estacionado no gate A, outro Boeing 747-300 nas tradicionais cores Ícaro encontra-se atrás, livrando a taxiway e uma terceira aeronave, um Boeing 737-300, encontra-se parada no gate C.


Na manhã da última terça o protótipo (ZA001) do Boeing 787 Dreamliner realizou o primeiro teste de taxiamento na pista de Paine Field (PAE). O Dreamliner número 1, matriculado N787BA é um Boeing 787-881 que será entregue futuramente à All Nippon Airways, mas a Boeing ainda aguarda a resolução de alguns problemas de ordem estrutural relacionados aos materias compostos que constituem a estrutura do Boeing 787 para que a aeronave seja autorizada a realizar seu vôo inaugural.



O Boeing 787 Dreamliner realizou seu roll-out há exatos dois anos, em 8 de julho de 2007 (nos EUA July 8th, 2007 ou 7.8.7). Desde então muita expectativa vêm sendo criada a respeito de quando o avião faria seu vôo inaugural. Todavia, uma série de atrasos prejudicam o projeto do Dreamliner: esperava-se entregar o primeiro exemplar à All Nippon no primeiro quadrimestre de 2008, mas dificuldades estruturais nas junções da asa com a fuselagem além de outras correções de projeto fizeram com que o maiden flight fosse adiado por cinco vezes.

Designado inicialmente como Boeing 7E7, o 787 Dreamliner estará disponível em três versões: 787-3 (curtas distâncias) , 787-8 e 787-9 (longas distâncias). Ao todo já foram realizados pedidos para 850 aeronaves, sendo os maiores clientes a ILFC (74 aeronaves), Qantas (50 unidades) e All Nippon Airways (50 unidades).




A TRIP Linhas Aéreas iniciou nesta segunda-feira os vôos em Manaus com o Embraer 175. A aeronave responsável pelo vôo inaugural da rota MAO-CGB-LDB-CWB-SDU foi o PP-PJB, decolando por volta das 14:45 com pob de 22.
A Gol, já inovou no mercado brasileiro introduzindo o serviço de buy-on-board, programa na tentativa de impulsionar as receitas acessórias. O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, diz que a operadora começou a testar em maio a venda de alimentos e bebidas em sete de seus vôos domésticos. Ele diz que a resposta tem sido positiva e a transportadora vai agora expandir o programa para incluir toda a sua rede. "Começamos no mês passado com a aquisição de um sistema de bordo em sete vôos diários, que foram muito bem recebidos", disse Constantino. "A coisa mais importante não é apenas a fonte de receitas em termos de cmpra on-board, mas a satisfação do cliente. Eles sentem que realmente amos agregando valor ao serviço." O programa buy-on-board da inclui a venda de bebidas alcoólicas, cafés, sanduíches e barras de chocolate. Oliveira diz que isso dá aos passageiros a opção além de refrigerantes e amendoim, que a Gol serve livremente, sem cobranças.




O programa buy-on-board exclui voos operados sob a marca Varig. Vôos sob a marca Varig, que são limitadas a quatro destinos internacionais, tem um completo serviço de refeição e bebida. Constantino diz que a Gol também está vendendo facilidades para os usuários como: Locação de veículos, seguros de viagem e reservas em hotéis, tudo no seu website. A transportadora quer gerar mais receitas acessórias e tirar partido do seu estatuto como o maior vendedor de comércio eletrônico no Brasil. A Gol diz que 79% das suas vendas são agora feitas na Internet. Fonte: ATI

TABA
British Aerospace BAe 146-100
PT-LEP

A TABA (Transportes Aéreos da Bacia Amazônica) foi fundada em 1976 pelo Coronel Marcílio Jacques Gibson, dentro do processo de expansão dos serviços aéreos nas regiões mais remotas do Brasil conhecido como SITAR (Sistema de Transporte Aéreo Regional).

A história da empresa começa quando o Cel. Gibson vende o Lóide Aéreo Nacional para a VASP e com os recursos provenientes investe em uma nova companhia que viria a atuar na região amazônica. A frota da TABA era constituída inicialmente de aeronaves Embraer EMB110 Bandeirante, sendo adicionados posteriormente Curtiss C-46 e Fairchild FH-227 provenientes da Paraense (os famosos Hirondelle).

No entanto a primeira experiência da TABA com aeronaves a jato se deu em 1983, quando chegaram os dois British Aerospace BAe 146-100; os quadrimotores eram matriculados PT-LEP (serial number E1010) e PT-LEQ (serial number E1011), sendo alocados numa extensa rota que iniciava em Belém e ia até Porto Velho.

Apesar dos esforços, a empresa apresentava dificuldades para manter os BAe146 operando normalmente: a manutenção não era a preconizada pelo fabricante e os impedimentos no cumprimento das obrigações financeiras de pagamento de leasing eram crescentes. Desta forma, os problemas técnicos acabaram por cessar o uso do quadrijato britânico e em pouco tempo os aviões eram retomados pelos lessors.

Anos depois a TABA tentou novamente flertar com aeronaves a jato, como o Boeing 727 e o Fokker 100, mas sem sucesso. A frota da empresa acabou reduzida a um par de Embraer Bandeirante e em março de 1999 a TABA encerrou definitivamente suas operações.

A companhia aérea alemã Lufthansa aposentou sua frota de Airbus A300 no último dia 30/06/2009. A data marca o final de 26 anos de atividade do primeiro modelo fabricado em Toulouse pela Lufthansa, que durante este período operou 26 aeronaves A300: em 1976 a LH recebeu inicialmente os A300B2, depois os A300B4 e a partir de 1986 começou a substituir os modelos mais antigos por A300-600 e A300-600R.



(Vídeo de Ulrich F. Hoppe em 02.07.2009, mostrando o A300 D-AIAM decolando de Frankfurt para Dresden, onde ficará armazenado)

A aposentadoria dos A300 da Lufthansa marca o final progressivo da história da aeronave nas grandes companhias aéreas mundiais. A American Airlines, uma das grandes operadoras do A300 planeja para breve a retirada progressiva de operação de sua frota de 23 aeronaves do modelo.

O último Airbus A300 fabricado deixou a linha de montagem em Toulouse no mês de julho de 2007, sendo uma versão A300-600F entregue à Federal Express (FedEx).



O Grupo TACA recebeu hoje a sexta aeronave Embraer 190 que irá compor a sua frota. Matriculada N984TA, o avião foi entregue à LACSA, empresa costarriquenha que compõe o Grupo TACA. A configuração da aeronave é de 8 assentos na classe executiva e 88 lugares na econômica.